A Penitenciária de Florianópolis começou a testar neste mês de setembro um equipamento de videoconferência, para audiências judiciais. O equipamento foi instalado em uma sala, reservada pela direção da unidade. Tudo foi cedido pelo Poder Judiciário.

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) informou que a realização de audiências realizadas com o auxílio de videoconferências ajudaram o Estado a economizar cerca de 11 mil escoltas policiais no primeiro semestre deste ano. Com a tecnologia, pessoas presas não precisaram ser deslocadas até as comarcas para participar dos procedimentos judiciais.

De acordo com o TJ-SC, os equipamentos usados para as videoconferências são baratos e usam softwares livres, com fácil configuração. Assim, tanto os juízes quanto os servidores conseguem manusear a tecnologia.

Além do contato dos detentos com os juízes, a ferramenta também pode ser usada para que os réus possam falar de forma privada com os advogados, quando há necessidade.

A tecnologia também foi aplicada para que os juízes pudessem ouvir testemunhas que pediram para não serem identificadas. Nesses casos, no lugar da imagem, os depoimentos foram prestados apenas com a voz delas.

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Como as videoconferências ainda estão em fase experimental, ainda há a possibilidade de mudanças no sistema, para atender as necessidades do projeto. Na Capital, os testes devem seguir até o fim deste mês.