A penitenciária de segurança máxima de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, está passando por um pente-fino nesta segunda-feira.
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Chamado internamente pelo código R3, o procedimento para encontrar drogas, celulares, chips, objetos cortantes, entre outros itens proíbidos e geralmente escondidos nas celas é rotina nas unidades prisionais, inclusive em São Pedro.
Porém, o pente-fino desta segunda teria um motivo específico, segundo informações extra-oficiais. Seria a desconfiança de que mulheres parentes dos presos vem passando drogas para os internos durante as visitas.
Isso porque ultimamente as mulheres estariam tendo um comportamento diferente, uma resistência maior na hora da revista pessoal, protocolo que precede a visita, quando as parentes dos detentos são revistadas por agentes femininas e orientadas a se agachar nuas em cima de um espelho.
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A confusão por parte das visitas mulheres estaria ocorrendo quase diariamente, o que teria levantado a suspeita entre os funcionários da unidade.
Normalmente quando há pente-fino, os detentos são recolhidos no pátio e a revista é feita nas celas. Nesta segunda-feira, toda a penitenciária está passando pelo procedimento, que estaria mais intensificado no raio 4, onde ficam as principais lideranças da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Informações oficiais serão divulgadas nesta tarde, pelo Departamento de Administração Prisional (Deap). A assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Cidadania informou que o pente-fino é somente em São Pedro e não em outras unidades do Estado. A unidade tem média de 1.200 detentos.
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Procedimento de rotina
Em nota, o Deap informou que o procedimento é rotina e que não existem informações de que estejam ocorrendo “confusões” ou “comportamento diferente” por parte das visitas (mulheres) durante revista pessoal.