O dirigente executivo Paulo Pelaipe foi claro ao deixar o Estádio dos Aflitos após a derrota do Grêmio para o Náutico, neste domingo, por 1 a 0: o resultado não estava nas pretensões gremistas. A partida serviria justamente para dar ânimo a um grupo que precisa reverter um 2 a 0 diante do Palmeiras, quinta-feira, em São Paulo, pela semifinal da Copa do Brasil.

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– A derrota não estava nas nossas pretensões. Jogamos pela vitória. Era um jogo equilibrado. Tomamos um gol no último minuto. Na minha opinião, o resultado foi injusto. Quinta-feira, é outra situação, outra competição, sabemos da responsabilidade que temos. Vamos fazer um jogo de enfrentamento para tentar reverter esse primeiro tempo dos 180 minutos, que está 2 a 0 para o Palmeiras.

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A respeito do Palmeiras, Pelaipe disse que o time comandado por Luiz Felipe Scolari foi mais competente nas conclusões a gol. E que, por isso, não considera a partida da última quarta como um “acidente”. Na sequência, disse que situação idêntica ocorreu neste domingo, nos Aflitos:

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– Hoje, não tivemos competência de fazer gols e o Náutico, no final do jogo, fez o gol e obteve o resultado. É isso. Futebol é assim. Tem que ter competência. O Victor fez uma defesa no primeiro tempo. No segundo, só intervenções. E perdemos o jogo. Não tem trauma, o futebol não permite que você fique vivendo do passado. Tem que viver do presente. E o presente é quinta-feira, contra o Palmeiras – declarou.

Questionado sobre a opção de Luxemburgo em escalar três atacantes (Miralles, Kleber e Moreno), o dirigente se mostrou irritado e classificou a pergunta como “maldosa”.

– Dirigente tem que falar menos e trabalhar mais, não dar opinião técnica ou tática. Quem tem que fazer isso são os analistas. Os protagonistas são o treinador e os jogadores. O dirigente trabalha, dá proteção e cobra, na parte interna – complementou.