Nenhuma morte por gripe A foi confirmada em Santa Catarina entre 9 e 14 de setembro deste ano. Essa é a primeira vez que o relatório semanal da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), divulgado na última segunda-feira, não lista óbitos relacionados aos vírus influenza A — H1N1 ou H3N2. Entre 9 e 14 de setembro, houve somente um novo caso da doença no Estado.

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Conforme a diretoria vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, são 104 mortes vinculadas ao vírus influenza A (H1N1) — o mesmo número apresentado no último balanço, em 9 de setembro, quando dois novos óbitos haviam sido confirmados. Até então, Santa Catarina mantinha a média de três falecimentos por gripe A a cada semana, sendo o pico entre 3 e 9 de abril com oito óbitos. Nas quatro últimas semanas, ocorreu em média um óbito por influenza a cada sete dias.

SC já registrou cinco vezes mais mortes por gripe A em 2016 do que no ano passado

Já com relação ao número de casos de gripe A em tratamento, são 704 notificações — 696 pelo influenza A (H1N1), sete pelo influenza A que estão aguardando subtipagem e um por influenza A (H3N2). Desde agosto, o Estado tem em média um novo caso por semana, realidade bastante diferente de abril, quando se teve 91 novas notificações entre 10 e 16 de abril. Os municípios que apresentaram o maior número de casos confirmados foram: Joinville (58), Blumenau (55), Tubarão (36), Criciúma (35) e Lages (35).

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Para a gerente de imunização da Dive-SC Vanessa Vieira da Silva, a estabilização é esperada.

— Realmente, a onda está diminuindo. É a sazonalidade esperada de fim do inverno e início da primavera.

Vanessa, no entanto, lembra que há três mortes cujas causas estão sendo investigadas.

— Pode ser que daqui a alguns dias apareça óbito desses casos em investigação. Algum deles pode se confirmar em relação ao influenza A.

Notificações de casos e de mortes relacionadas ao vírus influenza B mantém-se estável ao longo de todo o período de monitoramento da Dive-SC: nove ocorrências e dois óbitos.

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