Cardumes mortos voltaram a aparecer em Joinville nesta quarta-feira (24). Esta é a segunda vez em duas semanas. Moradores que vivem próximo ao rio Cachoeira, na região central da cidade, registraram o aparecimento dos peixes. 

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A suspeita é de que esses peixes tenham vindo da Baía da Babitonga, passado pela lagoa do Saguaçu, no bairro Espinheiros, e entrado no rio Cachoeira.

Com a maré enchendo durante esta manhã, o cardume foi se deslocando em direção à baia. 

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Há duas semanas, uma considerável quantidade de peixes também foi vista nos mesmos locais. As imagens aéreas confirmavam a quantidade desses peixes mortos também no rio Cachoeira. 

Os moradores da região tem reclamado do cheiro forte. A Secretaria do Meio Ambiente está apurando as causas da mortandade de peixes, além do episódio de duas semanas atrás. 

No fim do dia desta quarta-feira, a Secretaria disse em nota que os parâmetros como temperatura, oxigênio dissolvido, PH da água, salinidade e nitrito estavam dentro da normalidade. Para os técnicos, a amônia total de 2,0 mg/L, apesar de um pouco elevada, combinada com o PH observado (7) não era tóxica. 

A Secretaria de Meio Ambiente também não descarta a possibilidade que a mortandade tenha sido causada por um desequilíbrio ambiental, ocorrido durante o movimento de maré. Além disso, o encontro da água doce com a salgada pode ter interferido na oxigenação naquele momento.

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Leia a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (SAMA), acompanha atentamente a ocorrência do aparecimento de peixes mortos no Rio Cachoeira. Durante esta quarta-feira (24), agentes realizaram a fiscalização em empresas próximas ao rio para verificar o tratamento de efluentes. O trabalho de monitoramento deve continuar nos próximos dias.

Os materiais coletados no dia 11 de fevereiro continuam em análise em laboratório especializado. Desta forma, o laudo com o resultado final ainda não está concluído.

Outra análise feita pela equipe técnica da Unidade de Desenvolvimento Rural da Sama em amostras do dia 11 de fevereiro apontou que os parâmetros como temperatura, oxigênio dissolvido, PH da água, salinidade e nitrito estavam dentro da normalidade. Para os técnicos, a amônia total de 2,0 mg/L, apesar de um pouco elevada, combinada com o PH observado (7) não era tóxica.

A Secretaria de Meio Ambiente também não descarta a possibilidade que a mortandade tenha sido causada por um desequilíbrio ambiental, ocorrido durante o movimento de maré. Além disso, o encontro da água doce com a salgada pode ter interferido na oxigenação naquele momento.”

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