Se doar em campo. É com este objetivo que o Inter visita o Corinthians às 21h50min (horário de Brasília) desta quarta no Pacaembu, no primeiro jogo valendo o título da Copa do Brasil e a primeira vaga nacional para a Libertadores. O capitão Guiñazu acredita que é graças a esta pegada que o Colorado está em uma fase tão boa. E não pode ser diferente no momento decisivo que o clube vive.
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– Todos estão se doando. Além de jogar, esta é uma das condições que o Inter implantou neste ano. E o resultado está aí. Chegamos a uma final de Copa do Brasil e estamos liderando o Brasileirão junto com o Atlético-MG. O time mostrou que tem uma pegada impressionante – disse o volante e ídolo colorado.
A tarefa colorada não será nada fácil, já que o técnico Tite terá quatro desfalques. O lateral-direito Bolívar está suspenso. Kleber e Nilmar estão na África do Sul com a Seleção. E o argentino D’Alessandro se recupera de um desconforto muscular na coxa. O treinador ainda não confirmou a equipe que entra em campo, e deve fazê-lo minutos antes da partida. A tendência é que Danilo Silva ocupe a vaga de Bolívar, Marcelo Cordeiro e Alecsandro substituam os convocados e Andrezinho substitua o astro argentino.
Do outro lado, está o Corinthians de Mano Menezes, que, quando trabalhava no Grêmio, se notabilizou por vencer Gre-Nais com armadilhas táticas de última hora. Mas não é ele o astro corintiano, e sim o atacante Ronaldo, que encantou o país com sua volta aos gramados no início do ano. Até Guiñazu concorda.
– A estrela é ele (Ronaldo), com muito respeito. Ele já mostrou ao mundo inteiro. Ele já fez até argentinos vibrarem com o que jogou bola, e ainda está jogando. Ele demonstrou que tem uma capacidade muito boa. Dou os parabéns a ele, porque voltou depois de todas as lesões. É um orgulho jogar contra ele – disse o capitão do Inter.
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O duelo ainda envolve uma rivalidade entre os dois clubes que vem crescendo muito nesta década. O Inter venceu uma final de Brasileirão sobre o Corinthians em 1976, mas poucos lembram. O que não sai da memória do torcedor colorado é a polêmica de 2005, quando os alvinegros, em parceria com a MSI, conquistaram o principal título nacional graças à anulação e repetição dos 11 jogos apitados por Edílson Pereira de Carvalho e a um erro de Márcio Rezende de Freitas no confronto entre os dois clubes, também no Pacaembu.
Em 2007, o Corinthians foi rebaixado para a segunda divisão, em parte graças a uma derrota do Inter para o Goiás no Serra Dourada. Depois do jogo, o goleiro Felipe acusou os colorados de facilitarem o jogo para prejudicarem o Alvinegro. Na semana passada, porém, retirou a acusação, afirmando que estava “de cabeça quente”.
Os jogadores colorados também evitam falar sobre 2005. Todos estão cautelosos, porque sabem que será uma final sem favoritos e que promete dois jogos equilibrados e carregados de emoção. E a decisão de 180 minutos começa daqui a pouco.
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