“Lutar contra a violência e buscar a autonomia e a igualdade são as principais bandeiras defendidas pela emancipação da mulher. Essa busca, nada mais do que natural, resultou na ruptura de diversos padrões opressores e conceitos já refutados baseados em normas de gênero. A mudança cultural relacionada ao sexo feminino foi alavancada a partir dos movimentos emancipacionistas feministas que ganharam força na década de 60, mas que começaram bem antes.
Continua depois da publicidade
Em 1928, o Brasil elegeu a primeira prefeita, Alzira Soriano de Souza, na cidade Lajes (RN), e a primeira da América Latina. Nesse período, o voto feminino ainda não era permitido e só veio quatro anos depois. De lá pra cá é visível o desenvolvimento do papel da mulher na sociedade e sua importante contribuição na economia, política, ciência, arquitetura e medicina, por exemplo.
Muito preconceito ainda tem que ser vencido. Mesmo com diversos direitos assegurados, há grandes obstáculos, inclusive na igualdade salarial. Basta lembrar que, em se tratando de mercado de trabalho, as mulheres ainda ganham aproximadamente 30% a menos do que os homens em determinadas áreas. A violência contra a mulher é outro grande obstáculo a ser vencido. A Lei Maria da Penha é uma forte garantia no combate à violência que contribuiu bastante para melhoria, mas sabemos que há ainda muito o que fazer para combater à violência contra a mulher, que pode se manifestar de diversas formas: física, moral, psicológica e sexual.
O crescimento do espaço feminino nos mais variados meios e a capacidade da mulher têm sido percebidos. Para viabilizar a continuidade de todo o processo é necessário que a mulher tenha participação ativa nos mais diversos segmentos como a comunidade, a escola e o trabalho.“
Continua depois da publicidade