A Teka transferiu um setor de costura da sua unidade de Indaial para Blumenau. Os trabalhadores – cerca de 30 – foram convidados para migrarem para a matriz, mas nem todo mundo aceitou – os que não quiseram acabaram sendo demitidos.
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O presidente da empresa, Frederico Kuehnrich Neto, diz que a medida ocorreu em função da otimização da produção e da estrutura operacional. E que a mudança resultará “numa importante economia no consumo energético”. A tradicional empresa têxtil está em recuperação judicial desde 2012.
Na última semana, um ex-funcionário da Teka procurou a coluna para reclamar de um suposto atraso de salários. O sindicato dos trabalhadores (Sintrafite) alega, e questiona na Justiça, que há dois anos os vencimentos são parcelados em três vezes e que o FGTS não seria depositado há quatro anos.
Questionada sobre o assunto, a empresa disse que “vem saldando os valores pendentes, inclusive depositando mensalmente à disposição da Justiça do Trabalho um percentual sobre o faturamento mensal”.
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Fórmula esgotada
Reportagem publicada pela revista Exame aponta que a fórmula de crescimento adotada pela Cia. Hering nos últimos anos, sustentada na abertura de lojas para aproveitar o boom do consumo da classe média, se esgotou – o que ficaria comprovado pelas recentes quedas de lucro e de valor das ações da companhia na Bolsa de Valores. Apesar da patinada, a marca continua forte e é uma das mais valiosas do país, diz o texto. Leia a matéria na íntegra em bit.ly/HeringExame.
Homenagem
Adolfo e Bertoldo Fey, irmãos que fundaram a metalúrgica que leva o sobrenome da família em Indaial, foram homenageados esta semana pela Fiesc. Receberam do presidente Glauco Côrte uma placa comemorativa pelos 50 anos da empresa. A Fey fatura R$ 150 milhões, emprega 450 pessoas e está buscando ampliar as exportações para países da América do Sul, principalmente a Argentina.
Agenda para crescer
A Fecomércio-SC lançou ontem na Assembleia Legislativa o documento “Da agenda da crise à agenda do crescimento”, com sugestões para retomar a competividade da economia brasileira. A publicação pede reformas tributária, trabalhista, política e previdenciária e incentivos a áreas estratégias (comércio, turismo, infraestrutura e inovação). Não há grandes novidades aí. São pautas há tempos reivindicadas pelo empresariado.
Novo governo
Via de regra, a confirmação do afastamento de Dilma Rousseff (PT) da presidência por 180 dias foi comemorada pela classe empresarial. Várias entidades patronais de SC já haviam divulgado posicionamento oficial a favor do impeachment. As reações do mercado às primeiras medidas de Michel Temer (PMDB) vão dar uma dimensão do que esperar da economia daqui para frente.
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