Durante a entrevista coletiva em que anunciou a ampliação das férias coletivas do funcionalismo público em uma semana neste ano, numa medida de contenção de gastos, o prefeito Napoleão Bernardes também revelou que vai manter a política de salários reduzidos no Executivo blumenauense pelo menos até junho de 2017.
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Em outubro do ano passado, época em que a crise começou a apertar com mais força o orçamento dos municípios, o tucano anunciou corte de 15% nos próprios vencimentos. Secretários e comissionados também tiveram desconto na folha. A medida tem gerado uma economia mensal de R$ 400 mil, segundo o secretário de Administração Anderson Rosa.
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Vale lembrar que Napoleão não foi o único a anunciar medidas deste tipo naquela época. Várias prefeituras da região fizeram o mesmo. Aliás, nesta quarta-feira o prefeito voltou a destacar a situação de equilíbrio financeiro de Blumenau em relação a cidades vizinhas. Garantiu que não haverá interrupção de serviços básicos à população e que o salário dos servidores, incluindo o reajuste acertado com o Sintraseb e a segunda metade do 13º, serão pagos em dia e de uma só vez – afirmação feita a partir da situação de Itajaí, que cogita efetuar o pagamento de modo parcelado.
Ao apontar problemas comuns enfrentados por outros estados e municípios, reiterando que o cenário em Blumenau é melhor – ou menos pior -, Napoleão tenta transmitir uma imagem de austeridade e de responsabilidade com o dinheiro público. Com menos recursos em caixa para realizar obras vistosas, o prefeito se apega à estratégia da comparação no processo de construção da figura de gestor eficiente.
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