Lembro bem da primeira edição reformulada do Festival Brasileiro da Cerveja, que ocorreu em 2010 – outra já havia acontecido em 2005. O espaço utilizado (apenas um setor da Vila Germânica) e o número de expositores (cerca de 50) eram bem mais acanhados. Mas naquela ocasião, antes mesmo da contabilidade final dos números, sabia-se que o evento viria para ficar, tamanho já era o potencial do setor cervejeiro da região.
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Desde então, o festival só cresceu. Foi inovando – da criação de pequenos copos para degustação à incorporação de um concurso e de uma feira de negócios ligada à cerveja – e se consolidou como um dos principais do gênero no planeta. Criou brilho próprio suficiente para que sua programação, antes realizada em novembro para se manter próxima ao calendário da Oktoberfest, fosse transferida para março, num evidente sinal de que o evento já estava consolidado para caminhar com as próprias pernas.
O festival virou um legítimo e bem-sucedido produto turístico da cidade, não (ainda) na mesma proporção, mas importante como a festa germânica, enchendo hotéis e movimentando bares, restaurantes, transportes e dezenas de outros serviços ligados à cadeia turística. Tudo fruto de uma visão de negócio que encara a cerveja como um dos alavancadores do desenvolvimento regional, de geração de emprego e renda e de promoção da imagem de Blumenau país e mundo afora.
A edição deste ano, que começa nesta quarta-feira, tem tudo para uma vez mais ser a melhor de todas.
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