Lideranças empresariais e políticas de Blumenau esperam apenas a definição de uma data para se reunirem com o governador Raimundo Colombo. Vão, em comum acordo, reivindicar três pontos relacionados à infraestrutura viária: celeridade nas obras de prolongamento da Via Expressa (foto, a nova SC-108), um novo acesso à cidade pela região Leste (inclui a construção de uma ponte entre as ruas Itajaí e Silvano Cândido da Silva Sênior) e a revitalização da Rodovia Jorge Lacerda.

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O encontro já deveria ter ocorrido, mas está difícil arrumar espaço na agenda de Colombo, mergulhado na questão da dívida dos Estados em Brasília. Existe a expectativa de que a audiência ocorra nos próximos dias.

A cobrança ao governador também se dará em uma segunda frente, com pedido de liberação de recursos para outras obras em Blumenau. Nos bastidores, fala-se em até R$ 100 milhões, que teriam destinos diversos – parte poderia ser utilizada em uma nova cerca ao redor do Aeroporto Quero-Quero e outro montante iria para a finalização do Centro de Convenções na Vila Germânica, espaço para eventos de médio porte com capacidade para 1,2 mil pessoas, por exemplo.

Colombo teria admitido a interlocutores um sentimento de dívida com a cidade, o que justificaria a abertura do cofre. O difícil é acreditar em tamanha quantia em tempos de vacas magras.

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Quero-Quero

Com o aval da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), o empresário e ex-prefeito Félix Theiss aguarda a finalização de orçamentos técnicos que vão apontar a quantia necessária para atualizar o projeto de revitalização do Aeroporto Regional, o Quero-Quero. Com o estudo em mãos, Theiss planeja dar início a uma espécie de peregrinação junto a entidades de classe e da sociedade civil para levantar o montante. O maior desafio será convencê-las de que a cidade tem potencial para resgatar voos comerciais.

Pós-demissões

O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial (Sintrafite) convocou para o início da tarde desta sexta-feira uma reunião com os cerca de 150 funcionários demitidos pela Rovitex em Blumenau. A entidade vai encaminhar os procedimentos para as rescisões e dar orientações sobre direitos trabalhistas.

A Rovitex fechou a sua unidade na cidade na semana passada, alegando que não conseguiu licença para operar em Zona Residencial (o galpão ficava no bairro Progresso). Segundo a empresa, os negócios vão bem e a decisão não teve relação com o cenário econômico do país.

Sem atendimento

O posto do Sine em Blumenau não vai funcionar nesta sexta-feira. Uma manutenção no sistema elétrico da Agência de Desenvolvimento Regional, onde fica o Sine, deixará a estrutura de portas fechadas. O atendimento será retomado na segunda-feira, com distribuição de senhas a partir do meio dia.

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