Em decisão proferida na última semana, a juíza Clarice Ana Lanzarini permitiu que a têxtil Buettner, que teve a falência decretada em abril, continue operando provisoriamente até 31 de julho.

Continua depois da publicidade

:: Leia mais notícias do colunista Pedro Machado

A magistrada atendeu pedido do administrador judicial, que justificou que há no parque fabril produtos em fase de acabamento, como toalhas. Finalizá-los, além de evitar desperdício de matéria-prima e gerar uma pequena parcela de empregos, garantiria o cumprimento de contratos e evitaria novo passivo para a empresa de Brusque.

A juíza destacou que a continuidade provisória dos trabalhos servirá apenas para finalizar os produtos inacabados e minimizar as despesas já operadas, e que o retorno das atividades da Buettner em sua força total, segundo um estudo de impacto financeiro, não seria viável.

A magistrada determinou que, após o fim do prazo, o administrador judicial preste contas do que foi produzido e da situação econômica da empresa. Se for viável, a companhia poderá pedir mais tempo para acabar as peças.

Continua depois da publicidade