Garantir a integração das atividades do espaço com instituições de ensino, abrigar uma incubadora de empresas, estimular a economia criativa e adotar uma gestão autossustentável devem ser algumas das principais prioridades da atuação do Centro de Inovação de Blumenau.
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As medidas foram selecionadas dentre cerca de 50 propostas apresentadas nesta terça-feira durante uma conferência que reuniu em torno de 60 pessoas, entre representantes de empresas, universidades, entidades e poder público, no Instituto Gene.
:: Leia mais informações de Pedro Machado
As ideias lançadas durante o encontro serão compiladas e encaminhadas ao Gene. Uma nova reunião, em data a ser marcada, vai definir o modelo de negócio da estrutura.
Além das prioridades listadas, dezenas de propostas interessantes para o Centro de Inovação brotaram após discussão de grupos formados na hora entre os participantes da conferência.
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Houve quem pediu espaços para prestação de serviços públicos, ambientes de trabalho compartilhados, áreas para eventos, exposição de produtos, convivência e integração e também estímulo ao empreendedorismo e à pesquisa e desenvolvimento.
A necessidade de consultoria para negócios incipientes e de reter e atrair talentos também foi lembrada, bem como a importância do centro em trabalhar as potencialidades econômicas de Blumenau.
A expectativa é que a estrutura, que está em construção no campus 2 da Furb, entre em operação em meados do ano que vem. Assim como o Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (Pedem), que inclusive abrange a tecnologia da informação e comunicação como eixo estratégico para o crescimento da economia de Blumenau no médio e longo prazos, o Centro é uma causa que precisa ser abraçada pela cidade num todo, não apenas por um grupo restrito de agentes. A mobilização e o engajamento dos entes ligados à inovação é fundamental para que o espaço gere os resultados esperados.