A exemplo do que ocorreu em 2015, a deterioração da economia continua impactando as vendas da Cia. Hering neste início de 2016.

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A receita bruta da companhia no primeiro trimestre, de R$ 376,1 milhões, caiu 9,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os R$ 29,3 milhões de lucro líquido representaram queda de 29,5% para o período. Nada alarmante: a empresa opera com fôlego no azul e está longe de ver o negócio ameaçado. Os números, no entanto, devem servir de base para revisão de algumas estratégias.

Em teleconferência realizada sexta-feira, o presidente Fabio Hering disse que o resultado do trimestre foi influenciado principalmente pela retração do consumo – que atinge praticamente todos os segmentos da economia. Houve baixa nas vendas de lojas multimarcas (-12,9%) e na rede de franquias (-11,9%). Por outro lado, nas lojas próprias (+3,3%) e sobretudo nas webstores (+16,2%) o desempenho foi positivo. A expectativa é que o cenário econômico melhore a partir do segundo semestre, projetou o executivo.

A companhia colocou em curso um plano para reformar até 100 lojas da rede Hering Store neste ano. As unidades vão ganhar novo visual, melhor iluminação e reorganização na exposição de algumas linhas de produtos. A Hering subsidiará parte da renovação junto aos franqueados, num investimento estimado em pelo menos R$ 10 milhões. É uma aposta para qualificar a experiência de venda e atrair a clientela.

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