Manter o bom desempenho das últimas partidas e segurar a ansiedade para sair da zona de rebaixamento da Série A do Brasileirão é um dos desafios do Avaí nos próximos compromissos. O grupo retornou aos trabalhos nesta terça-feira visando o jogo contra o Palmeiras, às 19h de sábado, fora de casa. Nos dois últimos confrontos na Ressacada, o time empatou com o líder Corinthians em 0 a 0 e venceu o Cruzeiro por 1 a 0, mas ainda não deixou o Z-4. Ocupa a 17ª posição com 17 pontos.

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Para o meio-campo Pedro Castro, o Leão bateu na porta duas vezes, no empate sem gols com a Ponte Preta e na derrota por 4 a 1 para o Coritiba, ambos em casa.

— Acho que aprendemos que a ansiedade só atrapalha, queremos resolver logo e não é isso. Tomar um gol com 90 é o mesmo que sofrer um com 1 minuto, se perde do mesmo jeito. Temos de entrar tranquilos, mas também ligados e concentrados, que é o que precisamos. Essa competição que vivemos é incômoda, ninguém quer viver isso. Nosso objetivo é manter o Avaí na Série A, e com trabalho e empenho vamos conseguir — frisou Pedro Castro em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

O meia ressaltou que o Avaí fez dois bons jogos em casa contra equipes que estão na parte de cima da tabela. A meta agora é dar sequência e buscar a evolução. Pedro Castro disse que o grupo entendeu que é preciso fazer algo mais para tirar o Leão do Z-4. Contra o Palmeiras, o jogador lembra que a pressão na Arena será forte.

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— Enfrentar as equipes de cima e conquistar bom resultado é algo que é passado. Temos de focar no Palmeiras. Sabemos que é um time difícil, a pressão lá é forte. Temos de manter a inteligência, jogar consciente como temos feito. Não será jogo fácil, porque nem um é. Temos de entrar concentrados para não dar brecha e tomar gols, buscar o resultado positivo — disse.

Pedro Castro tem sido escalado pelo técnico Claudinei Oliveira como substituto de Marquinhos, que está lesionado e desfalca o time por pelo menos quatro rodadas. Questionado sobre as comparações com o ídolo avaiano e camisa 10, ele disse que não fica chateado.

— O Claudinei é o treinador e ele quem escolhe. Fico feliz de estar dentro, começando os jogos. O Marquinhos tem importância, é o ídolo e o capitão, nosso camisa 10. Fico feliz de poder jogar. Nesse esquema em que temos atuado, jogo na posição dele. É uma pressão pelo ídolo, porque todos querem vê-lo jogando. Mas ele me dá bastante apoio, conversa comigo. Fico feliz e sei que quando voltar vai estar preparado para nos ajudar — concluiu Pedro Castro.

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