O pedreiro que morreu em janeiro na Capital após ser atingido por um disparo de taser, arma que emite uma descarga elétrica, tinha consumido cocaína, apontou o exame toxicológico. Mas o delegado do caso, Thiago Costa, ressalta que a causa da morte ainda é desconhecida e que não é possível tirar nenhuma conclusão até o Instituto Geral de Perícias entregar o resultado dos exames complementares.

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Não há data para a chegada dos documentos e consequentemente do resultado da investigação. O delegado declara ainda que ouviu os socorristas e policiais militares envolvidos na situação e até o momento não encontrou indícios de irregularidade nos procedimentos.

O caso

Em 25 de janeiro, o pedreiro Marcos Antônio Clarinda, 48 anos, trafegava em ziguezague e em alta velocidade na margem da via-Expressa. Como não teria atendido as ordens para parar, os policias militares atiraram no carro e o motorista perdeu o controle e bateu num muro.

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Dentro da viatura, Marcos Antônio teria tentado fugir e foi usada a taser. O Samu aplicou duas doses de tranquilizantes e o homem passou mal e morreu. A família reclama do procedimento.