O depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), à CPI do Cachoeira caminha para a sexta hora ininterrupta. O interrogatório, que começou às 10h30min desta terça-feira era feito num clima de tranqüilidade até que o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), indagou a Perillo se ele concordaria em abrir seu sigilo telefônico para a comissão, o que provocou protestos de parlamentares do PSDB, obrigando a intervenção enérgica do presidente Vital do Rêgo (PMDB-PB).

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Defensores do governador alertaram para o fato de Perillo não ser investigado, mas testemunha e criticaram a postura do relator. Para Carlos Sampaio (PSDB-SP), Odair está defendendo interesses do PT ao atacar o governador tucano.

Odair Cunha disse que tem o direito de perguntar já que “houve pontos não foram esclarecidos devidamente pelo governador”.

Marconi Perillo, por sua vez, disse não ver motivo suficiente, tampouco fundamentação para quebras de sigilos.

– Esta decisão, contudo, não me cabe, cabe à CPI e ao Judiciário. Vocês é que devem tomar tal decisão – respondeu.

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