As chances são menores. Mas há possibilidade de o início da cobrança de pedágio atrasar também na BR-116, que corta o Planalto catarinense. Nesta segunda-feira, “A Notícia” mostrou que as as praças de pedágio na BR-101 podem ficar prontas só em outubro. A OHL, que vai administrar as rodovias, Brasil não confirma os atrasos. Mas a subsidiária Autopista Planalto Sul (APS) reconhece que teve entraves “burocráticos”.

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No Planalto catarinense, se ocorrer, o atraso deve ser próximo a um mês. Ou seja, início da cobrança em setembro. Dois dos três pontos de cobrança têm situação diferente. Em Correia Pinto, perto de Lages, o terreno ajuda e as obras estão em ritmo acelerado. Se o atraso ocorrer, será de alguns dias. A terraplanagem está sendo feita há semanas.

Em Monte Castelo, onde ficará a primeira praça de pedágio para quem vem do Paraná, é diferente. A terraplanagem começou há cerca de dez dias. É preciso tirar muita terra das encostas perto da rodovia.

O prefeito de Monte Castelo e presidente da Associação dos Municípios do Planalto Norte, Sirineu Ratochinski, desconfia do prazo.

– Não sou engenheiro, mas a gente conhece um pouco de obra. Tivemos uma reunião com a concessionária na semana passada e eles garantem que não atrasa, mas do jeito que está, é difícil de deixar tudo pronto em um mês – avalia.

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Na região, já estão sendo selecionados os funcionários que trabalharão para a empresa. Só nas praças de pedágio de Monte Castelo serão cerca de 30 pessoas da cidade. Na BR-101 e BR-116, a OHL Brasil estima que serão criados cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos.

Mesmo que o atraso ocorra, serviços importantes de atendimento ao usuário deverão estar funcionando a partir de 15 de agosto. Entre eles, socorro mecânico, atendimento médico e inspeção de tráfego e serviço 0800.