Pedaços do clube flutuante que naufragou em Balneário Camboriú durante a passagem de um ciclone extratropical nesta quarta-feira (10) começaram a aparecer nas praias da região. Imagens feitas pela NSC TV mostram partes da estrutura na Praia do Buraco na manhã desta quinta-feira (11); veja abaixo. A Marinha do Brasil investiga as causas do naufrágio.
Continua depois da publicidade
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
De acordo com a assessoria do do Dejour Club, a estrutura estava ancorada com correntes, tinha 950 metros quadrados e capacidade para 700 pessoas. Horas depois de ficar à deriva e naufragar, partes do bar começaram a aparecer em vários pontos da praia de Balneário Camboriú.
Segundo a Marinha, uma equipe de inspeção naval foi acionada e direcionada até o local para coletar dados e informações sobre o naufrágio. Não houve vítimas ou de poluição hídrica, já que o local sequer havia sido inaugurado.
Pedaços de madeira, isopor e até eletrodomésticos se acumularam na Praia do Buraco. A Secretaria de Obras e a empresa responsável pelo bar estão trabalhando no recolhimento dos entulhos.
Continua depois da publicidade
A Marinha informou que abriu um inquérito para investigar as causas do naufrágio. O prazo para concluir a investigação é de 90 dias.
O clube
O clube, que seria aberto para convidados ainda este mês e tinha previsão de inauguração oficial em setembro, foi montado em Balneário Camboriú e viajaria pelo Litoral brasileiro ao longo do ano.
O valor total investido no negócio não foi divulgado pelos sócios, mas a estimativa é que tenham sido gastos cerca de R$ 7 milhões na montagem da estrutura e viabilização do empreendimento.
A plataforma tem entre os proprietários o apresentador Álvaro Garnero. Seus sócios no negócio são os empresários Reinaldo Oliveira, Marlon Cristiano e Lucas Araújo.
Continua depois da publicidade
Leia também
Blumenau muda regras em cemitérios após quase 800 mortes por Covid-19
Vereadores de Blumenau aprovam proibição à linguagem neutra em escolas