O PDT ingressou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (8), pedindo a inelegibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu candidato a vice, general Braga Netto, por abuso de poder e desvio de finalidade. A ação foi motivada pelos atos realizados no 7 de Setembro, convocados pelo chefe do Executivo, após o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

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De acordo com a ação do PDT, Bolsonaro usou o cargo para desvirtuar o evento de forma a “promover sua candidatura”. “Embora toda a estrutura do evento tenha sido paga com dinheiro público, Bolsonaro pediu votos no primeiro turno e conclamou seus apoiadores a convencerem mais pessoas a votar nele”, argumenta o partido.

“Por ser um ato público destinado a louvar um fato histórico para o país, o evento não poderia ter sido transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda estrutura custeada com dinheiro público. Cite-se, por relevante, que, para a realização do evento cívico comemorativo, foram gastos cerca de R$ 3.380.000,00”, cita o documento do PDT, partido do também presidenciável Ciro Gomes.

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