O PDT poderá decidir neste sábado se fica ou não com o prefeito Carlito Merss (PT). O resultado vai depender da eleição do novo diretório da sigla em Joinville. Duas chapas disputam o comando do partido.

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De um lado está o grupo formado por Alsione Gomes de Oliveira Filho, ex-secretário de Habitação, da chapa “Legalidade” que deseja firmar acordo com os petistas nas eleições municipais de outubro. No outro, a ala de Rodrigo Bornholdt, atual presidente do partido, e do vereador James Schroeder.

Caso vença, a chapa “Democracia Trabalhista” irá lançar Rodrigo Coelho como pré-candidato à Prefeitura, embora possa formar alianças sem ser cabeça de chapa com outras siglas, com exceção do PT.

Com 2,2 mil filiados, o partido está rachado desde o segundo semestre do ano passado, quando Coelho se lançou como pré-candidato à Prefeitura, sem o consentimento formal de todo o partido.

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O ato causou ruptura com os integrantes do PDT que possuem cargos no governo de Carlito Merss. Bate-boca pelas mídias sociais e ataques por meio de notas oficiais de ambos os lados se tornaram recorrentes.

A divisão fez com que as convenções para decidir qual caminho o partido seguirá em outubro fossem adiadas duas vezes.

Além da pasta de habitação, que, até abril, era comandada por Alsione Gomes, os pedetistas de Joinville também estão à frente da Fundamas e das secretarias regionais do Itaum e do Nova Brasília.

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Quem conseguir vencer poderá indicar 90% do diretório , que é composto por 66 integrantes e 20 suplentes.

– Esperamos conseguir vencer e lançar o Coelho como pré-candidatos. Sabemos que vai ser apertado. Embora tenhamos muitos filiados, nem 10% participam. Esperamos que essa eleição resgate o sentimento de luta do partido -, fala Rodrigo Bornholdt.

O ex-secretário Alsione Gomes, principal incentivador da manutenção do apoio ao governo Carlito, diz que a eleição do diretório não irá, necessariamente, ratificar ou não o apoio ao PT nas próximas eleições.

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– A eleição deve ser apertada. Depende do número de filiados que irá votar. Logo, os dois lados devem compor o diretório e são esses que decidirão o futuro da sigla -, diz.

Os novos integrantes terão cinco dias para definir quem vai ficar com qual cargo da executiva.