Carioca, 53 anos, ex-goleiro e técnico de futebol. Para muitos, esse é o resumo de quem é Paulo César Gusmão – ou simplesmente PC Gusmão, o atual comandante do Joinville. Mas há muito mais além da figura do homem com a prancheta na mão.

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Nas vésperas de começar o Campeonato Catarinense, o treinador conversou com a reportagem e se apresentou de uma forma um pouco mais ampla para o torcedor, ao falar sobre a forte relação que possui com a família, sobre a carreira no esporte e também de seu gosto musical, que transita do pagode ao forró eletrônico de Wesley Safadão.

PC Gusmão acorda, come e respira futebol. Antes de se sentar por alguns minutos na sala de imprensa do CT do JEC, o treinador assistia pela tevê à vitória do PSG sobre o Angers, pelo Campeonato Francês. Depois da entrevista, iniciou os trabalhos de treinamento do Tricolor.

O último livro que PC Gusmão leu foi a biografia do técnico Pep Guardiola. Para ocupar o tempo livre, tem poucos hobbies. Gosta de ouvir pagode, sertanejo e também de comer churrasco. Mas também gosta de acessar canais no YouTube para conhecer novas situações de jogo e treinamentos, a fim de aperfeiçoar o trabalho. Não é difícil perceber a importante fatia que o esporte ocupa na vida do profissional, que está no mundo do futebol desde os 14 anos, época em que ingressou na base do Campo Grande-RJ.

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De lá para cá, foram anos como atleta profissional, preparador de goleiros e treinador em dezenas de clubes. Neste meio tempo, encontrou tempo para se formar em Educação Física pela Universidade Castelo Branco.O único tema que consegue superar a relevância que o futebol tem na vida de PC Gusmão é a família. É por isso que o treinador não esconde o sentimento quando precisa falar sobre o contato que precisou abdicar com a mulher Ana Beatriz e as filhas Paula e Beatriz para investir na carreira de técnico. Quando a saudade aperta, são as mensagens de WhatsApp e conferências por Skype que diminuem a distância.

– Isso sempre foi um problema muito sério para mim. O futebol te deixa um pouco solitário. Quando tenho um pequeno tempo, me dedico totalmente a elas. Eu não abro mão da minha família por nada – conta.

Sem mulher e filhas por perto, PC precisa achar conforto dentro do clube em que trabalha. Ele não esconde que os colegas de trabalho são uma família e os jogadores são como filhos. E é com este grupo unido em torno de um grande objetivo que ele espera fazer o Tricolor ter sucesso em 2016.

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