O gaúcho Carlos Eduardo Pavão (foto), do Grêmio Náutico União (GNU), venceu a Travessia de Brasília do início ao fim, no sábado, e assumiu a liderança do Brasileiro de Maratonas Aquáticas. Pavão concluiu o percurso de três quilômetros em 35min29s, enquanto seu companheiro de equipe Guilherme Bier fez 35min46s. O terceiro colocado foi o baiano Fábio Lima, com 35min54s.

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– É a minha primeira vitória em Brasília. Nadar hoje (sábado) foi ótimo, pois a água estava um espelho, com boa visibilidade, sem vento ou marola – disse Pavão.

No feminino, a vitória ficou com a baiana Viviane Motti, com 38min51s, que ganhou todas as quatro etapas do campeonato. Menos de 24 horas depois, a nadadora conquistou a medalha de bronze na 2ª Travessia Internacional de Brasília. Neste domingo, dia 14, Viviane completou os 10 quilômetros no Lago Paranoá em 2h17min15s. Na frente, chegaram a alemã Britta Kamrau (2h15min17s) e a russa Ekaterina Seliverstova (2h16min35s).

A brasileira terminou a prova em quinto lugar, mas foi beneficiada com a desclassificação por conduta antidesportiva das duas primeiras, a russa Irina Abysova e a alemã Angela Maurer. Irina pegou vácuo e ainda puxou a perna de outras nadadoras, inclusive de Viviane. Já a alemã atropelou a compatriota Britta e a russa Irina na chegada.

No masculino, os gaúchos Guilherme Bier e Carlos Eduardo Pavão foram os brasileiros mais bem colocados. Bier ficou em oitavo (2h06min14s), e Pavão, em nono (2h06min22s). O russo Vladimir Diatchine garantiu o primeiro lugar (2h03min48s), e seu compatriota Evgeni Bezroutchenko terminou em segundo (2h03min50s). Ambos protagonizaram uma final emocionante, na qual Vladimir, 19 anos, levou vantagem por uma braçada.

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Os campeões receberam, cada um, US$ 4,2 mil. No total, 26 maratonistas competiram – 14 no masculino e 12 no feminino.