Acostumado a brigar pelo título do Campeonato Catarinense, o Avaí vive um momento diferente em 2014: concentra suas forças em escapar do rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Catarinense. Com seis derrotas em nove jogos, o Leão terminou a fase classificatória do Estadual na oitava colocação, com desempenho em pontos igual ao dos dois últimos colocados (Juventus e Atlético-Ib).
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Quem começou no comando do time foi Emerson Nunes. Demitido após derrota na 7ª rodada, ele deu lugar a Paulo Turra, que esteve à frente da equipe nos dois últimos jogos – no clássico com o Figueirense, o interino Raul Cabral treinou a equipe. Turra ainda não somou pontos (perdeu para Chapecoense e Metropolitano), mas espera que a história mude a partir de agora.
Para vencer, ele até contava com reforços para o ataque, mas, pelas declarações após a derrota para o Metrô, nesta quarta, a tendência é que tenha que jogar o hexagonal sem nenhuma peça nova para o setor ofensivo. Já na defesa, o lateral Eltinho deve reforçar o Leão – ele esteve na Ressacada nesta quinta para exames médicos e deve assinar contrato nesta sexta-feira.
– Se tenho esse grupo, é com ele que a gente vai jogar o hexagonal. Não tem o que fazer. Eu, como técnico, vou ter que arrumar uma solução. É muito pelo psicológico, os jogadores querem acertar, aí acabam apressando. Mas vou continuar trabalhando, vou dar sequência no meu trabalho – disse o treinador, que ressaltou a dificuldade da diretoria avaiana para encontrar reforços de peso na atual situação financeira do clube.
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– Quando assumi, já sabia que tinha essa necessidade, todo mundo sabe. Estamos indo atrás, a direção está fazendo de tudo, mas aonde? A situação é difícil, e ainda temos desfalques, jogadores sem ritmo. É lógico que a gente fica triste pela derrota, mais uma, mas não vou ficar aqui falando mal dos jogadores publicamente, que tem isso ou aquilo.