Ele sabe que fará parte de uma minoria de 12 mil pessoas que terão a chance de carregar em Concórdia a chama que anuncia a chegada dos jogos olímpicos no Brasil. O garoto Paulo Sandi, 15 anos, pratica badminton há aproximadamente dois anos e acredita que tenha encontrado o esporte que levará pelo resto da vida. Foi a sua paixão praticamente imediata pela modalidade que o levou a contar a sua história e ser selecionado para conduzir a tocha olímpica.

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Santa Catarina na rota da chama que anuncia os jogos olímpicos

O jovem, que se entrega fã de esportes, aguarda ansiosamente o momento que marcará a sua história:

-A minha família está orgulhosa de mim e todos estão ansiosos, assim como eu, esperando este momento. Na minha escola também estão todos felizes com a chance que terei de carregar a tocha – conta.

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O badminton ainda é um esporte pouco conhecido em algumas regiões do país. Paulo descobriu a modalidade pela televisão, ficou interessado e foi na internet buscar mais informações.

-Eu não conhecida nada sobre o badminton. Sempre fui muito curioso e quando uma professora de educação física avisou que tinha vaga para participar dos Jogos Escolares (JESC) na minha região, não pensei duas vezes. Já estava pesquisando sobre o esporte, então conheci um menino que jogava e ele aceitou me ajudar – explica o garoto.

Clique na imagem e veja as histórias dos condutores da tocha olímpica em SC

Com pouco mais de um mês de treinos Paulo participou do primeiro campeonato e ficou em segundo lugar. Alguns meses mais tarde, em Lages, jogou a etapa regional do JESC e ficou em quarto lugar no grupo, ciente de que ainda tem muito a aprender na modalidade:

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-Troquei bastante experiência em Lages, conheci jogadores com mais técnica, como o pessoal de Canoinhas, que me ajudou a entender mais sobre posicionamento na quadra e até como segurar melhor a raquete. Quero levar o badminton pelo resto da minha vida – sonha.