Caio Junior está oficialmente de volta ao Grêmio. Confirmado pelo presidente Paulo Odone como novo treinador, o ex-jogador formado na base tricolor retorna ao Estádio Olímpico após 24 anos para ocupar o lugar de Celso Roth no comando técnico da equipe.

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– Vocês sabem que é o Caio Junior. Vamos começar a fazer as apresentações para a próxima temporada a partir desta segunda-feira – disse o presidente Paulo Odone após a derrota por 1 a 0 no Gre-Nal.

– O Caio foi o primeiro técnico que nos procurou. Ele declarou pessoalmente que tem o sonho de treinar o Grêmio. Ele foi meu jogador no meu primeiro exercício como presidente do Gremio. Ele conhece nossa realidade, tem o mesmo estilo que nós e tem capacidade de comandar a equipe – completou Odone.

Galeria de fotos: A carreira de Caio Junior em imagens

Caio Junior chegou ao Olímpico como Luiz Carlos Saroli com 14 anos de idade em 1980. O jogador sumiu de Cascavel, sua cidade natal, em ação de Sérgio Lopes, ex-meia do Grêmio, que o levou para o Porto Alegre. Revelado pelas categorias de base, tornou-se atacante do plantel profissional em 1985 e teve importância fundamental no título do Gauchão daquele ano, ao conquistar a artilharia do campeonato e fazer um gol na final contra o Inter. Ficou no Grêmio até 1987, quando se transferiu para o Vitória de Guimarães, de Portugal.

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Seguiu em terras portuguesas até 1994, quando acertou sua volta a Porto Alegre. No entanto, veio para o rival Inter e conquistou o Gauchão daquele ano. Mas a permanência no Colorado durou pouco e no ano seguinte retornou a Portugal para atuar no Belenenses. Até encerrar sua carreira em 1999, passou por Novo Hamburgo, Paraná Clube, XV de Piracicaba-SP, Iraty-PE e Rio Branco-SP.

Sua atuação do lado de fora das quatro linhas começou entre 2000 e 2001 como Supervisor Técnico do Coritiba. Assumiu o treinamento de um time pra valer em 2002, quando deu o vice-campeonato estadual ao Paraná Clube, que ajudou a ser pentacampeão paranaense em 1997. Depois de passar pelo Cianorte-PR, Londrina, Juventude, voltou a Paraná em 2006 e conquistou uma vaga inédita na Libertadores.

Em 2007 comandou o Palmeiras no Paulistão, Copa do Brasil e Brasileiro, mas a campanha irregular no nacional causou sua demissão. Eleito pela CBF como um dos melhores técnicos da competição, não precisou de muito esforço para logo se arranjar no Goiás no ano seguinte. Ainda em 2008 passou pelo Flamengo, fez boa campanha no Brasileirão, mas não agradou a diretoria.

Um ano depois, após uma curta passagem pelo Vissel Kobe, no Japão, assinou contrato com o Al Gharafa, do Qatar, por dois anos. No Oriente Médio, foi campeão da Liga do Qatar, Stars Cup e Copa do Sheik, além de ter sido eleito o melhor técnico do país pelo Comitê Olímpico. Em março deste ano acertou com o Botafogo no lugar do técnico Joel Santana. À frente da equipe alvinegra durante 47 jogos, venceu 21 e perdeu 14, sendo que a última derrota, para o América-MG, lhe custou o cargo.

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Ouça a entrevista de Paulo Odone na Rádio Gaúcha:

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