O Brasil se despediu nesta quarta, dia 19, da etapa do World Championship Tour (WCT), a elite do surfe mundial, em Bell´s Beach, no Sul da Austrália. O pernambucano Paulo Moura, até então único representante brasileiro na disputa, foi eliminado nas oitavas-de-final por décimos – 15,60 x 15,03 – pelo australiano Shaun Cansdell e ficou com a nona colocação.

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Depois de quatro dias de espera, as ondas voltaram a Bell´s Beach nesta quarta-feira e o Rip Curl Pro recomeçou em longas direitas de 1,5 metro de altura. A expectativa era de que as condições fossem melhorando durante o dia, mas pioraram tanto que a comissão técnica decidiu paralisar a competição após a sofrida vitória do havaiano Andy Irons sobre o californiano Bobby Martinez com duas notas na casa dos seis pontos, num dos menores placares do tricampeão mundial nos últimos anos.

Na bateria anterior, o heptacampeão e norte-americano Kelly Slater ainda achou ótimas ondas e tirou um 8,77 na última para somar 17,10 pontos contra o grande amigo Taylor Knox. Mas, o melhor nas sete baterias disputadas foi o australiano Joel Parkinson, que arrancou uma nota nove e totalizou 17,67 pontos no segundo confronto do dia.

– Eu consegui uma nota com pontuação alta, mas a minha segunda onda poderia ter sido melhor. Errei a última manobra e não finalizei bem. Recebi 6,93 pontos e uma boa finalização poderia ter me dado este pouco mais de meio ponto da diferença. Temos de prestar atenção em nossos erros para não repeti-los no futuro – analisou Paulo Moura, que garantiu US$ 5,5 mil e 600 pontos no ranking.

– Apesar de parar nas oitavas-de-final, estou feliz com meu surfe. Consegui manter um ótimo nível durante toda a competição, fiz um bom trabalho em Bell?s e isso me dá ainda mais motivação para as próximas etapas, no Tahiti e Fiji, locais com ondas que adoro – disse Moura.

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