Paulo Bauer (PSDB-SC) foi o segundo catarinense a subir no palanque do Senado para apresentar seus argumentos de voto no processo de impeachment de Dilma Rousseff. O parlamentar foi o 32º a discursar, e iniciou dizendo que estava em um “longo e triste processo”, mas “constitucional, legal e juridicamente perfeito por obedecer às normas promulgadas pelo STF”.
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Bauer preferiu inverter as acusações de golpe para Dilma Rousseff, enumerando fatos dos últimos 14 anos de governo do PT, como a inflação, o desemprego, o déficit fiscal, os escândalos na Petrobrás e obras públicas inacabadas — nesta passagem ele fez referência a Santa Catarina —, as pedaladas fiscais e a tentativa de nomear Lula como ministro da Casa Civil para concedê-lo foro privilegiado.
— Golpe é tudo aquilo que os brasileiros sentiram e sentem no seu dia a dia, nas suas vidas, graças aos fatos que assistem diariamente na imprensa, as dificuldades da vida e as frustrações — disse.
Ele terminou afirmando que o “crime de responsabilidade existiu e é preciso obedecer a Constituição”.
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