A carreira de Paulo Baier é dividida por dois momentos: antes e depois do Criciúma. Foi no clube catarinense que o jogador “mudou de sobrenome” e renasceu para o futebol. Nesta quinta-feira, às 19h30, no Durival Britto, ele reencontra a equipe catarinense, só que pelo lado do Atlético-PR. Paulo César, como era conhecido, começou a carreira no Tigre.
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Depois, rodou por alguns times grandes, mas foi mal e acabou jogando em equipes de menor porte. Em 2002, voltou ao Criciúma desacreditado. Pensou em abandonar o futebol, mas foi lá que mudou de sobrenome e de atitude.
– O Criciúma foi a salvação da vida do Paulo. Ele chegou mal financeiramente e tecnicamente. Se não desse certo, iria até parar de jogar. Mas mudou seus hábitos e passou a levar o futebol a sério – disse o técnico Edson Gaúcho, campeão da Série B do Campeonato Brasileiro com o jogador, em 2002.
O treinador lembra bastante da chegada do então Paulo César – logo depois virou Paulo Baier – ao Criciúma. Gaúcho cita que conversou muito com o jogador e explicou para ele que estava na hora de mudar sua vida.
– No Criciúma, o Paulo passou de um jogador de futebol para um jogador profissional. Mostramos para ele que ele já estava com 27 anos e estava na hora de ser mais profissional. Isso ficou na cabeça dele e a partir daí as coisas foram mudando – comentou.
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De fato, o Criciúma foi fundamental na vida de Baier. E o meia é humilde ao reconhecer isso. O jogador faz questão de mostrar o carinho pelo clube e pela torcida, mas lembra que agora está do outro lado.
– Melhor coisa que você tem que ter é respeito pelo clube que te deu oportunidade. Fico feliz por ter ido bem lá e tenho muito carinho pelo time e pela torcida. Mas agora a situação é outra. Estou do outro lado e preciso passar de fase – comentou.