A economia dinâmica e o desenvolvimento urbano transformaram a paisagem de Itajaí ao longo dos anos, mas em meio a modernos arranha-céus e grandes empreendimentos, o charme dos casarões antigos e seus ricos detalhes arquitetônicos de séculos passados continua firme – embora o grau de conservação não seja o ideal em todos eles.
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Atualmente são 19 bens tombados pelo Patrimônio Histórico municipal: Casa Malburg (onde funciona a Receita Federal), Casa Burghardt (que hoje abriga a Fundação Cultural), Casa Konder, Mercado Público, Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, Fábrica Renaux (atual Biblioteca Pública Municipal), Casa Lins (onde funciona o Arquivo Público), Grupo Escolar Victor Meirelles (onde funciona a Casa da Cultura Dide Brandão), Estação Ferroviária Engenheiro Vereza (onde funciona o Museu Etno-Arqueológico), Hotel Rota do Mar, Casa Almeida e Voigt, Palácio Marcos Konder (que abriga o Museu Histórico), Capela Santa Terezinha, Sociedade Sebastião Lucas, Igreja da Imaculada Conceição, Antiga Fiscalização dos Portos, Casa Bauer, Figueira do Colégio São José e Palmeiras da rua José Gall.
Os dois prédios que mais sofrem com o desgaste do tempo são a Casa Bauer e a antiga Fiscalização dos Portos de Itajaí. No primeiro caso o problema é característico das construções históricas particulares: falta de interesse na conservação pela falta de incentivo.
Já na Fiscalização o restauro vai finalmente ocorrer. A decisão saiu após muitos impasses e tentativas do Porto de Itajaí de fazer o destombamento do prédio e aplicar medidas compensatórias para derrubar a construção, com o objetivo de usar a área para ampliar os berços de atracação do Complexo. As obras devem ficar prontas em 2015.
Todos os anos o patrimônio histórico, a arquitetura, o turismo e a cultura em Itajaí são discutidas no evento Cidade Revelada, que propõe reflexões sobre a importância de preservar o patrimônio cultural por meio de de debates, oficinas, palestras, conferências e mesas redondas.
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