Falar sobre praias de Santa Catarina é como tentar comentar o futebol de Pelé ou Messi. Nosso litoral é um dos mais bonitos que conheço no Brasil e no mundo. Nasci e fui criado em uma praia muito especial para mim, a Praia do Quilombo, em Penha, no litoral Norte. É um lugar simples.

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Quando eu era criança, havia muito mais faixa de areia. Hoje, devido às correntes e à ação do homem no meio ambiente, a praia diminuiu bastante, mas as ondas continuam lá – lindas e perfeitas quando um bom swell de leste encosta na região, durante os meses de setembro a dezembro.

As condições que ficaram gravadas em minha memória para sempre são quando a ondulação fica bem grande de leste e o vento sopra fraco pela manhã de oeste. As ondas quebram lá atrás das pedras e formam esquerdas longas e fortes até o meio da praia. Com a maré seca, é a melhor condição. Quando a maré enche no meio da praia, é a vez de direitas tubulares e pesadas.

É uma pena que não tenho tido muito tempo para ir até lá surfar. Há bastante tempo moro em Florianópolis, e é difícil comentar sobre as praias da Ilha. Acho que precisaria de todo o jornal! Mas a minha preferida é a Joaquina. Ano passado, surfei ondas grandes em um dia perfeito de novembro, sessões como esta ficam guardadas eternamente nas lembranças de um surfista.

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Ao lado, em ação em um dia de tow in na Joaquina, outra paixão dele

No Havaí

Pato não tem em seu arquivo pessoal fotos do tempo de surfe na Praia do Quilombo. O freesurfer está no Havaí gravando a nova temporada do programa Nalu Pelo Mundo (no ar às terças, 21h30min, pelo Multishow). Por isso, também, não foi possível fotografá-lo surfando no balneário de infância.