A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados elegeu nesta manhã o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente. O parlamentar assume o cargo em meio a grande polêmica devido a suas opiniões sobre homossexuais e negros.
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Dos 12 votos da eleição, o pastor obteve 11. Houve um voto em branco. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), ativista dos direitos dos gays, que é contrário ao nome de Feliciano para presidir a comissão, não participou da sessão.
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Recém eleito, o parlamentar fez discurso negando que seja racista e homofóbico.
– Minha filha perguntou: “Pai, o que eu vou falar na escola quando disserem que sou filha de um racista?”. Eu respondi: minha filha, a verdade sempre prevalece – disse.
Marco Feliciano, que se definiu como “cristão moderado”, disse lamentar a ausência de Jean Wyllys e afirmou ter proposto ao colega um trabalho conjunto, apesar das divergências. Ele também elogiou uma deputada pela sua “hombridade”, termo que usou várias vezes em suas falas.