Alvo das investigações que apuram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o pastor Dirlei Paiz chegou a publicar, no fim do ano passado, vídeos nas redes sociais tripudiando comentários de que teria sido preso. Ele foi detido pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17) em Blumenau, em nova fase da operação Lesa Pátria.
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Em uma postagem do dia 20 de dezembro, Paiz reproduziu um áudio, classificado por ele como “fake news” da esquerda, que dizia que ele estaria detido no presídio regional, na Rua General Osório. No mesmo dia, em nova publicação, ele aparece em frente ao 23º Batalhão de Infantaria em uma manifestação de pessoas que não aceitavam o resultado das eleições.
“Não estava preso? Só que não”, diz a legenda do vídeo.
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Paiz também usava as redes sociais para “informar” a soltura de pessoas presas por participação nos atos de 8 de janeiro. Em um vídeo de 28 de fevereiro, ele comemorou: “mais um patriota de Blumenau deixou o presídio da Papuda”. Em 7 de agosto, nova postagem: “mais 80 patriotas estão voltando para a casa”.
“Nós estamos no caminho. Não é o fim, vão ficar alguns lá ainda. Mas temos que comemorar porque mais de 80 vão voltar para as suas casas mesmo com tornozeleira”, disse.
Paiz foi um dos líderes do acampamento montado em frente ao 23º BI de Blumenau que pedia, entre outras pautas antidemocráticas, intervenção das Forças Armadas por conta da vitória de Lula (PT) nas eleições. Em 2020, ele foi candidato a vereador pelo Patriota. Fez 522 votos e não se elegeu.
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