Um pastor evangélico acusado de abusar de fiéis em Criciúma foi indiciado por violação sexual mediante fraude, importunação sexual e difamação. na terça-feira (23). As investigações começaram em novembro de 2020 após algumas das vítimas registrarem boletins de ocorrência relatando os abusos. Segundo a Polícia Civil, ele dizia ter "dons mediúnicos" e exigia a prática de relações sexuais para que as pessoas alcançassem o que desejavam.
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O homem de 43 anos era o dono de uma igreja. Ainda de acordo com a polícia, as pessoas que frequentavam o espaço acreditavam que ele era um profeta.
Em 2020, seis mulheres procuraram a polícia para depor sobre os fatos. Foi comprovado quinze atos de violação sexual mediante fraude com três das mulheres. Além delas, a investigação identificou outras duas fiéis que foram vítimas de importunação sexual.
Durante os cultos, o pastor fazia demonstrações de milagres e dizia incorporar o “anjo” da pessoa. Durante as incorporações, ele teria exigido a prática das relações sexuais com as vítimas.
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O homem também teria divulgado fatos íntimos sobre uma das mulheres. Por conta da ação, ele também foi indiciado por crime contra a honra. Os fatos ocorreram entre os anos de 2018 e 2020 e as vítimas possuem entre 28 a 56 anos.
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O delegado Fernando Henrique Guzzi, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), conta que o religioso negou as acusações e disse ser vítima de perseguição.
O líder responde em liberdade. Além de Criciúma, ele já teve igrejas em municípios de Balneário Rincão e Forquilhinha.
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