Mais que o resultado longe do esperado, o futebol do Figueirense diante do Oeste foi fraco no empate em 0 a 0, no Orlando Scarpelli. O técnico Marcelo Cabo apontou que o desempenho foi reflexo da postura do adversário. No confronto pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o time paulista jogou fechado, travando o Figueira. Mas o comandante, ainda que de forma discreta, deixou claro que faltou técnica aos alvinegros para conseguir furar os visitantes.

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— Não acredito que buscamos o jogo tarde demais. Buscamos, pegamos o Oeste muito fechado e não conseguimos romper as linhas deles. Não conseguimos trocar passes e pegá-los desarticulados. Eles equilibraram, jogaram fechados e não tivemos uma noite feliz tecnicamente, com muitos erros de passe. Quando isso ocorre, é difícil romper a linha defensiva — analisou o treinador do Figueirense.

Ainda que o resultado e o desempenho tenham ficado abaixo do esperado, Marcelo Cabo tentou encontrar pontos positivos do time. Ficou limitado ao setor defensivo e, ainda, complementou que as poucas finalizações no confronto se justificam pela ausência de um armador em campo. Apenas no segundo tempo, a partir da entrada de Renan Mota, que o time alvinegro passou a contar um atleta deste ofício.

– Temos muito o que ajeitar. A prioridade é arrumar o sistema defensivo. Estamos há quatro jogos sem tomar de bola parda, hoje não sofremos gol, algo que só ocorreu no início da competição. Mas sentimos falta de uma camisa 10. Estamos sem quatro articulares (lesionados) e acabamos tendo dificuldade de criação de jogada. Precisamos dar continuidade ao Renan Mota, o jogador mais próximo de usar a 10 — completou.

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O próximo compromisso do Figueirense é contra o América-MG. O duelo no Independência está marcado para as 19h15min de sexta-feira.

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