A passeata marcada para esta quinta-feira, em Blumenau, teve o trajeto confirmado pela organização do Dia Nacional da Luta. De acordo com Sueli Adriano, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb) e uma líderes do movimento, a concentração para o manifesto começa às 9h, na Praça Viktor Konder, em frente a Prefeitura de Blumenau.
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Após os pronunciamentos, por volta das 11h, o grupo de manifestantes deve seguir pelas ruas Amadeu da Luz e 7 de Setembro. O retorno deve ocorrer pelas ruas Padre Jacobs e 15 de Novembro.
– Dependendo do número de manifestantes, seguiremos até a Alameda Rio Branco – informa Sueli Adriano.
De acordo com o Diretor de Trânsito, Edenir José Teles, uma equipe da Guarda de Trânsito e da Polícia Militar acompanhará o protesto e orientará o fluxo de veículos. A manifestação em Blumenau faz parte do Dia Nacional da Luta. Após a passeata, um grupo de manifestantes seguirá para Itajaí, onde deve ocorrer a interrupção do trânsito da BR-101.
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A adesão ao movimento é voluntária. O Sindicato Único dos Trabalhadores do Serviço Público de Blumenau (Sintraseb) afirma que 80% dos servidores confirmaram a participação. A prefeitura de Blumenau afirma que funcionários de postos de saúde, Centros de Educação Infantil (CEIs), escolas municipais e demais serviços estão orientados a trabalhar normalmente. É possível, porém, que o atendimento fique prejudicado.
O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (Sindetranscol) estima que 95% dos motoristas e cobradores vão participar do movimento. Os ônibus devem funcionar normalmente até as 9h, quando começa a concentração em frente à prefeitura.
A orientação é para que o serviço seja normalizado após a passeata, que está prevista para as 11h. Além das manifestações locais, estão previstos grandes atos em cinco cidades do Estado: Itajaí, Florianópolis, Chapecó, Criciúma, Lages.
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Na pauta do Dia Nacional de Luta há pelo menos nove reivindicações: não aprovação do projeto de lei número 4330, que prevê terceirização dos serviços; garantia de que a redução de tarifa do transporte não será acompanhada de corte de gastos sociais; destinação de 10% do orçamento da União à saúde pública; investimento de 10% do PIB à educação; fim do fator previdenciário; reajuste digno para os aposentados; redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários; execução da reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.