Os acessórios fizeram a diferença nesse primeiro dia de desfiles. A primeira mensagem é que a meia pata (uma plataforma na parte da frente do solado) deu um tempo nos pés das modelos. Mas surgiram novos tipos de saltos, como o anabela, sucesso do início dos 2000. Só que essa, além de alta, é transparente. O salto de acrílico já desfilou nas passarelas internacionais há mais de um ano. Chegou por aqui só agora. As modelos pareciam que flutuavam no desfile de Tufi Duek.
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O estilista da marca também desenvolveu saltos mais grossos, pretos, com as tiras das sandálias de plástico transparente. Outra novidade foi a releitura das sandália gladiadora, que ficou mais leve e futurista que os modelos anteriores, com vantagem de alongar mais as pernas das mulheres. Bom para quem não tem pernas muito finas.
Joias para o corpo deram um toque especial às modelos que desfilaram para Erika Ikezili. Em parceria com a Marbella Paris, a estilista criou uma linha de enfeites que parecem mais tatuagem e completam muito a roupa.
Em modelos tomara que caia, por exemplo, borboletas aplicadas no colo e no ombro com strass, realçavam o visual, dando um ar exótico.
Evento paralelo – O público pode participar de um dos eventos paralelos da São Paulo Fashion Week no Museu de Arte Moderna (MAM), vizinho ao prédio da Bienal, no Ibirapuera. Basta se inscrever pelo site www.mam.org.br.
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O Ziguezague é um ciclo de conversas. Tem historiadores, escritores e músicos. Nesta edição, os temas são o arquiteto modernista Flávio de Carvalho e o pintor Hélio Oiticica. Dono de figurinos exuberantes desde o tempo que participou dos Secos e Molhados,
Ney Matogrosso abriu o ciclo de debates, que encheu o auditório do MAM. Apesar de se dizer alheio à moda, o cantor continua a dar grande ênfase às roupas de seus shows, agora feitas em parceria com o estilista Ocimar Versolato.
– Algumas coisas que eu coloco me dão poder, uma amplitude de gestos. Tudo que eu faço fica maior. É como se eu gritasse ‘Shazam! – conta.