O passaporte da vacinação, em estudo pela prefeitura de Florianópolis, deve usar a tecnologia do Conecte SUS. O sistema é nacional e é alimentado com dados fornecidos pelas secretarias municipais. Já os turistas estrangeiros poderão apresentar comprovante de vacinação do país de origem.

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A definição de todos os regramentos do passaporte da vacina será tomada após uma reunião entre a prefeitura e autoridades do setor do turismo. O encontro vai ocorrer ainda nesta semana e o decreto com detalhes sobre a medida deve ser publicado no final de outubro.

A obrigatoriedade do passaporte valerá para locais ou eventos que recebam mais de 500 pessoas. Estabelecimentos com capacidade menor poderão adotar a medida de forma opcional. A prefeitura avalia distribuir um selo de “Local Seguro” para os administradores do programa.

Para o superintendente de Turismo, Esporte e Cultura, Vinicius de Lucca Filho, a conversa com o setor será essencial para definir como operacionalizar o passaporte.

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— O diálogo com as autoridades vai ser muito importante para saber qual será a melhor forma de operacionalizar. Para 500 pessoas é uma coisa, para 10 mil é outra — afirmou.

O que sabe até agora

A prefeitura divulgou que o passaporte da vacina deve ser cobrado a partir do dia 16 de novembro. Serão exigidas duas doses para adultos e uma dose para os menores de 18 anos, pois ainda não terá completado o prazo para a segunda dose de todo esse grupo.

A comprovação será feita pelo aplicativo Conecte SUS. Outros eventos ou comércios com capacidade menor do que 500 pessoas que queiram exigir a vacinação poderão ganhar um selo de Local Seguro, para expor na frente do estabelecimento e com divulgação também no site da prefeitura de Florianópolis.

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