Três dias. Esse é o tempo que a prefeitura de Pouso Redondo, no Alto Vale do Itajaí, estima para construir uma passagem improvisada em substituição à ponte na BR-470, que foi bloqueada por problemas estruturais no começo desta semana.
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De acordo com o secretário de Obras, Hélio da Silva, tubos de concreto, pedras e barro serão usados para criar uma “estrada” por dentro do Rio das Pombas. Os trabalhos já começaram na manhã desta quinta-feira (28).
— Se for preciso, trabalhamos no domingo para finalizar — afirma.
Quando finalizada, a nova estrutura deve concentrar o fluxo de um dos sentidos da rodovia. O outro segue passando pelo desvio de pouco mais de um quilômetro por ruas municipais.
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É paliativo
A ação é uma alternativa para tirar o trânsito pesado de caminhões do perímetro urbano da cidade, que desde segunda-feira virou rota alternativa com a interdição da estrutura de concreto. Imagens mostram rachaduras na armação.
A passagem improvisada deve ser mantida até a montagem de uma ponte metálica do Exército. A estrutura vem de Porto União, no Planalto Norte de SC, e deve levar cerca de 30 dias para ficar pronta a partir do momento que definirem onde será instalada.
Em princípio são três hipóteses. A primeira e “Plano A” nos planos do município é erguer a ponte metálica sobre a atual, permitindo que a restauração da estrutura de concreto ocorra pela parte inferior e laterais.
A segunda alternativa é colocar a ponte do Exército 30 metros mais ao lado de onde existe a atual. A definição deve sair nesta quinta, após análise da equipe do DNIT que está a caminho da cidade, vindo de Brasília.
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Siga e pare
A BR-470 está funcionando no sistema siga e pare na altura do Km 174, onde fica a ponte cujo o pilar de sustentação rachou. Cada lado da rodovia federal, uma das mais importantes do Estado, fica bloqueado por 30 minutos.
Isso porque o desvio em uso atualmente não comporta a passagem de caminhões nos dois sentidos e o calçamento já começa a apresentar problemas.
Há outro desvio, mas destinado apenas a veículos leves, como carros e motos. O local chegou a ser indicado como rota alternativa pelo DNIT, mas a prefeitura disse que aponte da região não comporta o fluxo de carretas.
Tubos de concreto foram colocados na pista para evitar desrespeito.
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