Armas e garrafas de vinhos, que eram vendidas ilegalmente no país, foram encontradas após a Polícia Militar descobrir uma passagem secreta em um depósito de Sombrio, no Sul de Santa Catarina, na quarta-feira (19). Um casal foi encaminhado à Polícia Federal, suspeito do crime de descaminho, que é a fraude no pagamento de direito ou imposto para a venda de produtos.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

O caso ocorreu por volta das 18h30min no Centro do município. Um carro, que teria saído de um depósito onde havia a suspeita da venda de bebidas alcóolicas que entraram ilegalmente no país, foi abordado pela polícia. No veículo, foram encontradas sete garrafas de vinho importado de diversas marcas.

Ao ser perguntado sobre os produtos, o motorista disse que comprou de um homem e que teria pago R$ 600.

PM prende seis pessoas e encontra 26 quilos de drogas ao “fechar” divisas em SC

Continua depois da publicidade

A equipe, então, foi até o local onde ocorreu a compra e viram um casal saindo em um carro. Os dois foram abordados e o homem confirmou que tinha vendido algumas bebidas para um conhecido e que mostraria o depósito onde estavam as garrafas aos policiais. Ele teria dito que o espaço era de um familiar.

No depósito foram encontradas várias bebidas, a maioria importada, além de uma passagem secreta atrás de uma estante, onde também continha garrafas e duas espingardas, uma de pressão e outra de calibre .28.

Ainda segundo a PM, na casa do suspeito, também foram localizadas mais 100 garrafas, que foram apreendidas. As bebidas e o casal foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal, em Criciúma, para prestar esclarecimentos.

Conforme a PF, uma pessoa foi presa, enquanto a outra foi liberada após pagar fiança. Elas vão responder pelo crime de descaminho e posse irregular de arma de fogo.

Continua depois da publicidade

O crime de descaminho é previsto no artigo 334 do Código Penal e consiste em “iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria”. A pena é de um a quatro anos de reclusão.

Leia também:

Universidade de SC recolhe agenda com símbolos associados a suásticas após revolta de alunos

Símbolos nazistas em fotos expostas em prefeitura de SC viram alvo de investigação