Passagem da tocha olímpica marcará a vida de famosos e anônimos em Joinville

Ao passar pelas ruas de Joinville nesta quarta-feira, a tocha olímpica carrega também um sentimento que une famosos e anônimos, atletas e pessoas que vivem muito longe da glória olímpica ou do universo esportivo que será visto no Rio.

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O símbolo dos jogos olímpicos, pela primeira vez disputados no Brasil, a partir do dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro, vai ser conduzido por 22 quilômetros na cidade de Joinville e deve marcar o dia e a memória de cada condutor e de milhares de joinvilenses que acompanharão o percurso.

Passagem da tocha olímpica por Joinville provoca mudanças no trânsito

O trajeto começa no Pórtico da Expoville, às 15 horas, e passa por outros pontos turísticos da cidade como o Mercado Público, a Arena Joinville e o Centreventos Cau Hansen. O percurso inclui 30 ruas das zonas Sul e Norte da cidade.

No fim do dia, por volta das 19 horas, uma cerimônia no estacionamento do Centreventos encerra a passagem pela cidade do maior símbolo da união entre os povos com o acendimento da pira olímpica.

– Estou muito feliz, muito contente, apesar de não estar indo para a Olimpíada. É um orgulho muito grande participar do revezamento – disse a corredora Tamiris de Liz, uma das 80 condutoras, que vai ter a honra de carregar por cerca de 200 metros a tocha com a chama olímpica.

Tamiris era uma das promessas olímpicas formada em Joinville. A tristeza de não participar nas pistas – ela ficou como reserva na equipe de atletismo – não apagou a alegria e o orgulho da velocista de 20 anos.

– Poder carregar a tocha, que é o símbolo olímpico, na minha cidade é gratificante demais. E já estou treinando para 2020 – disse.

O orgulho é o mesmo da professora Paula Aparecida Sestari Venturi, coordenadora pedagógica do CEI do Espinheiros. Aos 31 anos, eleita professora nota 10 do Brasil em 2014, Paula sabe que além de uma alegria, conduzir a tocha como uma representante da educação é também uma responsabilidade.

– Fiquei muito feliz e agradecida por ser lembrada. É uma emoção enorme – disse a professora de 31 anos.

Quando Tamiris e Paula estiverem carregando a tocha pelas ruas de Joinville – Tamiris na rua Piauí e Paula na João Colin – ao lado dela estarão familiares, torcedores, alunos e joinvilenses, tão orgulhosos e agradecidos quanto elas.

Como será a passagem da tocha por Joinville: