Passageira relata soco de motorista de aplicativo após erro na corrida em Florianópolis

Uma passageira chamou a Polícia Militar após levar um soco de um motorista de aplicativo. O caso, conforme relato da mulher, ocorreu em Florianópolis há uma semana e veio a público agora, com uma entrevista da vítima ao g1. A agressão teria sido motivada por erro no endereço final da corrida. A Polícia Civil está apurando o caso e a Uber disse lamentar o episódio.

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Daiane Endres, de 41 anos, conta que o desentendimento começou após o aplicativo indicar como destino de desembarque um endereço a cerca de 300 metros da clínica onde ela precisava chegar, no sábado (31/8). A mulher teria pedido, então, que o motorista seguisse um pouco mais à frente, dizendo que pagaria a diferença. O motorista teria se negado e dito: “É aqui que você vai descer”.

Ela afirma que o condutor pediu para pagar a corrida e sair do carro.

— Falei: “Se não vai me deixar no lugar que eu quero, eu não pago a corrida. Pode jogar para a próxima e depois vou reportar para a Uber, resolver com eles essa corrida”. Aí ele: “Como é que é? Não vai pagar? Vai pagar, sim”. O braço não alcançou no meu rosto. Mas ele deu um “socão” no meu pescoço que, na hora, eu tonteei. Fiquei sem reação, e já começou a sair sangue da minha boca — relata.

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Daiane revela que saiu correndo depois disso, se escondeu e chamou a Polícia Militar, que registrou um boletim de ocorrência. O delegado Marcio Fortkamp, da Polícia Civil, informou que o caso é apurado mediante termo circunstanciado, e a vítima e o suspeito serão ouvidos em declarações.

— O procedimento será remetido ao Juízo Especial Criminal e então ocorrerá agendamento para audiência — informou.

Por meio de nota, a Uber disse lamentar o caso e considerar inaceitável o uso de violência. “Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. A empresa está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”, segue o texto.

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