Charme, natureza, gastronomia e bons vinhos. A serra catarinense tem esses quatros atributos irresistíveis misturados ao seu DNA. Subindo a BR-282, ali pela altura de Rancho Queimado, o clima já muda, o horizonte se abre entre caminhos sinuosos e imponentes araucárias. E, vamos combinar, se não temos a infraestrutura da vizinha gaúcha, nossas belezas dão um banho e, ano após anos, os equipamentos turísticos melhoram por aqui.

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Complementares, as cidades serranas têm suas potencialidades. Se em São Joaquim a hotelaria não é o forte, as vinícolas são sofisticadas e preparadas para receber. Vizinhas, Villa Francioni, Monte Agudo e Leoni di Venezia, por exemplo, criaram, quase sem querer, uma espécie de ¿caminho do vinho¿. Urubici, cheia de atrativos naturais e com boas pousadas que misturam rusticidade e requinte, pra mim é a mais linda das serranas. Já Lages, com hotéis-fazenda perfeitos para abrigar famílias, logo mais, no final do mês, sedia o agito maior da região graças à Festa do Pinhão.

No meu roteiro serrano está a truta do Marreco no restaurante A Taberna, o café no simpático Armazém Vale das Montanha, ambos em Urubici, um final de tarde regado à vinho no mirante da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra, vendo as luzes da estrada, uma das mais cênicas do mundo, se acenderem, e o fondue na frente da lareira no restaurante Cristal de Gelo, em São Joaquim. E ainda tem passeio a cavalo pelos cânions, a rosca de coalhada, a paçoca de pinhão e o entrevero.

Antes de partir, não esqueça a passada na Casa do Vinho, em São Joaquim, onde o simpático Vilson Borges, um dos principais embaixadores dos vinhos catarinenses, te ajuda a escolher os melhores rótulos para levar a serra na mala. Partiu trocar Gramado por Urubici nesse inverno?

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