Cinco grupos dão apoio à Ocupação Amarildo. Divididos entre partidos políticos, brigadas populares, UFSC, sindicatos e MST você confere abaixo quem dá sustentação ao movimento:

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Partidos

Militantes do PCB, PSTU, PSOL, PT e PCdoB estão entre as lideranças que apoiam a Ocupação Amarildo de Souza. Pelo menos três dirigentes do PCB estão diretamente envolvidos com o acampamento. Apontado como um dos articuladores dos “amarildos”, Rui Fernando é filiado ao PCB.

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s vereadores de Florianópolis Afrânio Boppré (PSOL) e Lino Peres (PT) e os deputados Amauri Soares (PSOL), Luciane Carminatti (PT) e Pedro Baldissera (PT) têm colaborado com o movimento. A presidência do PT, entretanto nega que o partido tenha relação institucional com a ocupação.

Ao contrário, o PSTU declarou apoio, mas negou envolvimento no comando do movimento. O presidente do PCB confirmou o apoio, mas disse que a ajuda é dentro das possibilidades. Os representantes do PSOL não foram encontrados durante a semana para falar sobre o assunto.

A deputada Angela Albino (PCdoB) cedeu na Alesc um espaço para que Rui Fernando denunciasse possíveis ameaças que vinha recebendo. A parlamentar argumentou que concedeu o tempo na tribuna na condição de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da assembleia e que nem ela e nem o partido dela apoiam institucionalmente o movimento.

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Sindicatos

Sindicalistas estão entre os apoiadores da Ocupação Amarildo. Nenhuma das entidades que eles fazem parte, no entanto, confirmam que apoiam institucionalmente o movimento. Integrantes sindicatos dos bancários, trabalhadores de transporte coletivo e saúde pública são vistos com frequência nos acampamentos.

Rui Fernando da Silva Neto, filho do líder da ocupação, por exemplo, é jornalista no Sindicato da Saúde Pública. Em folhetos distribuídos recentemente em Florianópolis, envolvidos na ocupação dizem que cerca de 40 entidades apoiam o movimento.

UFSC

A relação entre a UFSC e a ocupação se dá pelos alunos e professores da instituição. Principalmente dos cursos da área humana, os apoiadores são vistos frequentemente entre os Amarildos. Alguns deles ajudaram na montagem das barracas e até dormiram nos acampamentos.

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Em uma rede social, declaram apoio e organizam doações aos integrantes do movimento. Dos principais líderes da ocupação, dois deles são estudantes da universidade. O movimento por Universidade Popular de SC (MUP) e o Centro Acadêmico Livre de Serviço Social declaram-se claramente apoiadores do Amarildo. No episódio do confronto entre alunos e as polícias Federal e Militar em março na UFSC, integrantes do acampamento estiveram no campus da entidade dando apoio aos estudantes.

MST

Coordenadores estaduais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) afirmam que apoiam a Ocupação Amarildo, mas apenas no “campo ideológico”. Embora neguem que o movimento esteja presente dentro da organização do acampamento, reconhecem que as reivindicações dos amarildos são compatíveis aos dos tradicionais sem-terra. As táticas de ambos grupos são semelhantes em função do histórico das lideranças da ocupação, que já foram militantes do MST.

Brigadas Populares

As Brigadas Populares de Santa Catarina auxiliam a ocupação Amarildo com o uso de meios de comunicação. Pela internet, por meio de redes sociais, websites e blogs , o grupo ajuda a difundir mensagens de apoio aos acampados, notas de solidariedade e convocação de participantes para atos de manifestação. Jonathan Jaumont, um dos integrantes das Brigadas, também chegou a participar de mesas de negociação dos acampados junto à entidades e órgãos públicos.

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Textos: Joice Bacelo, Luis Hangai, Ânderson Silva, Rosane Felthaus e Diogo Vargas