Os partidos dos candidatos ao governo de Santa Catarina já arrecadaram R$ 3,9 milhões. Dos dados declarados à Justiça Eleitoral, a maior arrecadação é do PT que soma R$ 2,4 milhões. Em seguida aparece o PP, com R$ 677 mil. Os números fazem parte da segunda prestação de contas parcial da campanha das eleições 2010, disponível na internet.

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Dentre os oito candidatos ao governo, nesta segunda-feira não era possível pesquisar os dados de Raimundo Colombo (DEM) e Valmir Martins (PSOL). O arquivo enviado pelo PSOL estava corrompido e é aguardada a entrega de uma nova declaração.

Já as informações relativas a Colombo seriam encaminhadas somente na noite desta segunda-feira. Isso porque a coordenação da campanha do candidato entende que o prazo terminou à meia-noite desta segunda-feira, apesar do site de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destacar que o “prazo para envio dos dados da segunda prestação parcial se encerrou no último dia 3”.

Como na primeira prestação de contas parcial a campanha de Colombo não informou dados referentes ao candidato e ao comitê, por enquanto só é possível saber que o DEM recebeu R$ 830 mil, sendo R$ 250 mil em doações de empresas e R$ 580 mil de partidos políticos. Destes recursos, R$ 580 mil foram repassados para os candidatos.

Com relação ao PT, a prestação informa que Ideli Salvatti recebeu R$ 171 mil em doações e gastou R$ 160 mil com transporte, combustível, alimentação, publicidade e criação de página na internet. Já o comitê petista declara ter recebido R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,6 milhão de doações (a maioria feita por empresas) e R$ 489.250 de partido político. Os gastos totalizam R$ 2,4 milhões, sendo que grande parte (R$ 1,5 milhão) foi investido em produção de programas de rádio e TV.

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A campanha de Angela Amin (PP) informa ter recebido doação de R$ 40 mil de empresas, enquanto que as despesas chegam a R$ 4 mil, com combustível, transporte e serviços prestados. O comitê do partido recebeu R$ 637 mil, sendo R$ 497 mil em doações e R$ 140 mil em recursos de partidos políticos. Os gastos somaram R$ 363 mil, a maior parte com material impresso, locação de veículos e serviços prestados por terceiros.