Não são apenas as negociações para as alianças à Prefeitura de Joinville que andam a pleno vapor. A menos de um mês do fim dos prazos para as convenções partidárias, as coligações para a Câmara de Vereadores começam a se desenhar.

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PDF: confira como andam a negociação entre as siglas

Com postura diferente da disputa a prefeito, as alianças para buscar uma vaga ao Legislativo não costumam envolver mais de dois partidos em cada acordo. E, ao contrário das eleições passadas, em que era necessária a verticalização de alianças, os acordos raramente seguem a política de coligações feitas para a eleição majoritária. Também é comum as grandes siglas fecharem com outras de menor estrutura.

Nessa hora, a calculadora entra no cenário e o potencial de votos de cada pré-candidato é levantado. Um exemplo é o PSL, que tem Dalila Leal como principal figura e busca entendimento com outras siglas para atingir o quociente eleitoral – divisão do número de eleitores pela quantidade de vagas no Legislativo, que mostra quantos votos cada sigla precisa fazer para eleger um nome.

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– É difícil encontrar quem fique conosco. Temos boa nominata, mas outros partidos reclamam. Então, condicionamos nosso apoio para prefeito a um acerto para a Câmara -, diz Dalila. Atualmente, o PSL está próximo do PDT.

Siglas maiores e com grandes nominatas, em geral, buscam partidos menores para coligar. É o caso do PSDB, que deve fechar com o PMN.

– Precisamos eleger mais vereadores, por isso temos que ter uma nominata reforçada, com puxadores de votos -, diz Marco Tebaldi, pré-candidato tucano à Prefeitura.

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Em 2008, por exemplo, PSDB e DEM fizeram coligação. Colocaram 38 candidatos disputando as vagas: 12 eram do DEM e 26 eram do PSDB. Os candidatos democratas fizeram 43.858 votos. Os tucanos, 56.133 votos. A aliança elegeu sete vereadores, cinco por quociente eleitoral e dois por sobra.

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