O Partido Trabalhista, de centro-esquerda, confirmou a vitória esmagadora nas eleições para o Parlamento britânico depois de 14 anos. A legenda ultrapassou o mínimo necessário de assentos para compor a maioria durante a madrugada desta sexta-feira (5). As informações são do g1.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias
Eram necessários conquistar 326 assentos dos 650 disponíveis no Parlamento do Reino Unido para vencer as eleições. Até a última atualização desta reportagem, por vota das 6h30min, os Trabalhistas tinham 412, contra 120 dos Conservadores.
Com a vitória, é esperado que o trabalhista Keir Starmer seja nomeado como novo primeiro-ministro do Reino Unido. Durante discurso, ele disse que o mandato exigirá “grande responsabilidade” e prometeu trabalhar imediatamente para melhorar o país.
— Temos que devolver a política ao serviço público. Mostrar que a política pode ser uma força para o bem — afirmou.
Continua depois da publicidade
O resultado está sendo tratado pela mídia britânica como uma “lavada” dos Trabalhistas. Por outro lado, o Partido Conservador, do primeiro-ministro Rishi Sunak, sofreu uma derrota histórica.
O atual primeiro-ministro, Rishi Sunak, admitiu a derrota e afirmou que ligou para Starmer para parabenizá-lo. Ele também prometeu uma transição pacífica e ordeira.
O que muda no parlamento
O resultado representa uma grande mudança na composição do Parlamento. Até maio, quando ele foi dissolvido, o Partido Conservador era maioria, com 344 cadeiras. Os trabalhistas, por sua vez, tinham 205 cadeiras e, de acordo com o resultado parcial, dobraram o número de deputados do partido.
Os conservadores de centro-direita estiveram no poder no Reino Unido durante os últimos quatro mandatos, após assumirem o país durante a crise financeira global. Contudo, os políticos se tornaram alvo de críticas após anos marcados por uma economia lenta, serviços públicos em declínio e uma série de escândalos.
Continua depois da publicidade
O atual primeiro-ministro, Rishi Sunak, convocou em maio as eleições de forma antecipada, o que foi visto com surpresa. A medida buscava trazer mais votos para seus aliados, já que na época um bom resultado de um balanço financeiro havia sido divulgado. Contudo, o efeito foi reverso, e os conservadores não conseguiram garantir uma nova vitória.
Leia também
Jorginho se prepara para receber Javier Milei em Santa Catarina
O que explica as gafes de Biden que geram críticas e risco de desistência nos EUA