“ Amor é um tema tão vasto, que necessitamos delimitar para discorrer sobre o assunto. Assim, neste texto, direcionaremos a atenção para o amor real, platônico e espiritual, no relacionamento amoroso entre casal. Mesmo sabendo da complexidade em definir o que é amor, creio ser consenso, que é da sua essência ser sereno.
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Amor real é envolvente e emocionante. A motivação existencial tem mais energia, mais brilho. O companheirismo é fundamental na construção de projetos de crescimento, prazer e lazeres. Onde uma boa capacidade de escuta, passa a ser o principal instrumento para orquestrar as importantes conversas do dia a dia.
Conhecer os direitos, deveres, limites e limitações de cada um, reconhecendo a existência de inevitáveis diferenças entre um e outro, sobre tudo respeitando-as. Recíproco sentimento de admiração é básico na manutenção do amor. Não menos importante, é a sexualidade. O sexo é questão vital, o fortificante do amor. Seja em clima romântico ou só sexual, a permanente busca do prazer com criatividade renova a vontade e a paixão. Interessante mencionar que o amor virtual também entra aqui, considerando-se que é suscetível de realizar-se.
Amor platônico, é o amor ideal, ou seja, nunca será real. O mais comum é o amor que acontece na imaginação, sempre a distância, sem aproximação, impedindo o necessário envolvimento para ocorrer o vínculo. Desta forma, o amor platônico é sempre perfeito, possuidor de todas as virtudes. Não raro, pessoas se escondem por meio da internet nas salas de bate papo, criando personagens e se deixando levar por outras durante horas. Estabelecendo uma relação doentia no virtual, podendo até mesmo tornar-se um vício.
Amor espiritual, diferente da expressão “amor de alma”, que tem o significado de amor pleno vivido no encantamento do vínculo amoroso, onde predomina o amor paixão. O amor espiritual tem a função de manter vivo o amor que acabou ou já morreu. Nestes casos, é comum a expressão “foi meu único amor”. Quando isso acontece em função do término de um relacionamento, é mais patológico do que na morte física do companheiro(a). No entanto, em ambos os casos, após um período de luto e sublimação da libido, é sadio a busca de um novo vínculo de amor.“
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