Continua a comemoração do Marcílio Dias depois do título da Divisão Especial do Catarinense. Nesta segunda-feira, foi difícil achar alguém na cidade. Jogadores, comissão técnica e diretoria aproveitaram o dia de folga para descansar. Hoje, boa parte se reapresenta para definir o futuro no clube, que deve definir, até sexta-feira, se participa ou não da Copa Santa Catarina. Outra decisão diz respeito ao futuro do técnico Paulo Foiani.
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O presidente do clube, Marlon Bendini, preferiu não atender a imprensa. Por isso, não foi possível confirmar algumas conversas de bastidores, como a de que ele poderia deixar o cargo para assumir a direção do futebol. O diretor social do Marinheiro, Jânio de Oliveira, não acredita nesta hipótese e confirmou que a única eleição deste ano é a do conselho deliberativo, marcada para o próximo dia 14.
A grande pergunta do dia foi: o Marcílio Dias vai participar da Copinha? Oliveira não garante e disse que o clube ainda não se decidiu. O problema, como se imaginava, é financeiro.
– Vamos esperar até o fim desta semana. Se entrar dinheiro, a gente participa. Caso contrário, não vamos nos aventurar – disse o dirigente.
Ontem, aliás, o departamento de competições da Federação Catarinense de Futebol (FCF) divulgou a nova tabela da competição, prevista para começar no dia 16. O Marinheiro ficou no Grupo C, ao lado de Guarani de Palhoça (com quem estreia, em casa, no dia 16), Atlético Tubarão e Imbituba. A competição valerá vaga para a Copa do Brasil e para a Série D. Mesmo sem a definição final sobre a participação do clube, hoje a maioria dos atletas já começa a acertar a rescisão.
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Planejamento para 2014
A diretoria rubro-anil deve começar, também esta semana, o planejamento para o Campeonato Estadual de 2014. Mas Oliveira já reclama de uma coisa: do regulamento.
– O Marcílio Dias não gostou do regulamento. Vai privilegiar os clubes grandes. Acho que o hexagonal é um torneio da morte. Imagina que disputamos agora um campeonato com dez clubes onde dois caíam e poderemos ter um com seis onde dois serão rebaixados – diz o dirigente.
Para o dirigente, outro problema é o fato de não enfrentar todos os times grandes em casa, como no caso das competições em turno e returno. E isso se reflete na parte financeira.
– É menos renda e menos visibilidade, o que prejudica na hora de buscar patrocínio – afirma Oliveira.
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