Otimismo é pouco para resumir a confiança do coordenador técnico Carlos Alberto em vencer a Copa do Mundo que começa em 17 dias. Segundo ele, não foram os jogadores da Seleção Brasileira que chegaram à Granja Comary nesta segunda-feira, e sim os futuros campeões.

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– O campeão chegou – afirmou Parreira, repetindo uma frase que disse aos jogadores em 1994, quando ele era o técnico, no início da preparação do Mundial dos Estados Unidos.

Ele não teme que seu otimismo seja interpretado pelos adversários como soberba. E nem pelos torcedores brasileiros como o popular ”oba-oba”. Parreira foi listando os motivos que fizeram ele e Luiz Felipe Scolari falarem em favoritismo.

– Temos a zaga mais cara do mundo, com o Thiago Silva e o David Luiz, só para começar. Neymar é um dos três melhores do planeta. Marcelo acaba de ser campeão da Liga dos Campeões. Somos um timaço. Como poderíamos deixar de dizer que somos favoritos com este time e jogando em casa? – perguntou o coordenador.

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Segundo Parreira, a mensagem que seria passada se a comissão técnica não assumisse o favoritismo poderia ter sentido inverso: o de não passar confiança aos jogadores. Mas ele adverte que não há risco de salto alto e que, na derrota de 1950, os erros fora de campo é que atrapalharam o Brasil na final.

– Todo mundo sabe que é preciso exercer o favoritismo jogo a jogo. Mas a verdade é essa: o Brasil é favorito, sim. Vamos reescrever a história de 1950 e ganhar uma Copa em casa.